A probabilidade de existir uma impressão digital idêntica à do proprietário do iPhone 5S é de 1 em 50 mil (a probabilidade de adivinhar uma sequência numérica de quatro dígitos como senha é de 1 em 10 mil). Resumindo, a Apple parece ter optado aperfeiçoar a segurança num dos seus mais fortes smartphones.
O que acontece com as imagens das impressões digitais após de serem lidas? O sensor Touch ID do iPhone 5S possui uma definição de 500 ppi, que permite a leitura das impressões digitais em 360º. Embora seja possível registar mais de uma assinatura para o desbloquear o dispositivo, todos os dados biométricos ficam guardados de forma criptografada num espaço de segurança no chip A7. Segundo a Apple, nem o iCloud consegue aceder a este tipo informações, e nenhum dado é enviado de forma remota para os servidores.
Segurança
Existe um sistema responsável por participar na relação entre o reconhecimento biométrico e os dados recebidos pela sessão de segurança do A7, tal como explica a própria desenvolvedora do smartphone. “Os dados da impressão digital são encriptografados e protegidos por uma chave disponível no Secure Enclave, o qual utiliza as informações para conferir se a impressão digital condiz com a impressão digital registada. O Secure Enclave encontra-se isolado do A7 e de todo o sistema iOS, o que significa que as aplicações ou iOS nunca têm acesso à impressão digital.
A probabilidade do iPhone 5S ser “violado” através da introdução de uma impressão digital alheia é mínima, afirmam os especialistas em segurança escutados pela Apple. Impedir o smartphone de uma ocasional situação de roubo, é outra das medidas de segurança criadas pela empresa.
“Se o seu iPhone for roubado, é possível desativar a utilização do Touch ID para desimpedir o dispositivo com o modo Los Mode de Find My Phone”, pode-se ler na página de suporte da Apple. As informações pormenorizadas quanto ao funcionamento do leitor de digitais do iPhone 5S podem ser observadas aqui (documento PDF atualizado, em inglês).